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Plantas tóxicas aos pets

Atualizado: 20 de abr. de 2023

O que fazer a respeito?


Para quem tem pets, cuidados com as plantas em sua casa devem ser redobrados. O paisagista André Cenak convidou a adestradora e terapeuta Ana Tozzo para, juntos, falaraem um pouco sobre este tema aqui no Blog da Art Wall.

Boa leitura!


Olá, amigos, tudo bem? Falaremos hoje sobre as plantas tóxicas aos pets e como evitar problemas com elas e seus pets. Gostou do tema? Ficou curioso? Então, vamos ao texto conferir as dicas que relacionamos abaixo.


Vou começar listando algumas dessas plantas consideradas tóxicas, são elas: Azaleia, Jiboia, Tinhorão, taioba, kalanchoe, Flor de Natal, Dedaleira, olho-de-cabra, Comigo-ninguém-pode, Manacá-de-cheiro, espirradeira, Coroa-de-Cristo, Espada-de-são-jorge, Costela-de-adão, Lírio, Cicas, Dama-da-noite, Mamona, Hera, Glicínia, Copo-de-leite, Samambaia, Antúrio, Violeta, Hibisco e Avenca.

Percebam que são plantas que provavelmente você tem em casa, e como eu, nunca teve problema de intoxicação do seu animalzinho, concorda?


Eu fiquei intrigado com a preocupação de alguns clientes em eliminar determinadas plantas de seus jardins em função de suas propriedades tóxicas e, por isso, fui buscar orientação com uma profissional e amiga. A Ana Tozzo, adestradora e terapeuta, (@anatozzopets @anatozzoterapeuta) topou fazer esse texto a quatro mãos, com o objetivo de esclarecer melhor essas questões. Espero que gostem.



Plantas Tóxicas e comportamento do seu pet

Acima, vimos que são inúmeras possibilidades de plantas maléficas aos nossos pets, mas fica uma pergunta: eles sabem identificar quais podem ser consumidas ou não?


É cada vez mais comum casos de animais em clínicas veterinárias com sintomas de envenenamento por plantas e as causas são as mais diversas possíveis.


Até então não foi encontrado nenhum estudo que mostre um padrão de comportamento nos animais que nos faça entender o porquê de um pet que vive em um apartamento, por exemplo, ser facilmente vítima de um envenenamento por plantas e, em contrapartida, um animal que vive num lugar cercado de diversas espécies, inclusive as venenosas, saber exatamente qual pode ser consumida ou não.


Pets calmos e pets curiosos

Levando em consideração uma observação pessoal, como adestradora e terapeuta de anos trabalhando com comportamento animal, é muito usual ver casas com plantas venenosas e os bichanos não se importarem. De fato, não há um padrão exato para essas ocorrências, o que se vê em nível comportamental é que os animais mais agitados têm maior tendência em comer essas plantas perigosas.


Às vezes, os mais novos, quando entediados, usam uma planta qualquer para mastigar como fariam com um brinquedo ou um galho. Outros são mais obcecados por roer qualquer coisa, e outros são apenas curiosos com a textura e sabor. No entanto, da mesma forma que um pet jovem, agitado e curioso pode comer uma planta, um outro igual simplesmente não se interessaria pela mesma planta.


Podemos também levar em consideração uma doença chamada Polifagia (uma compulsão alimentar canina que pode estar associada a quadros de ansiedade, depressão, estresse e/ou alterações hormonais), que provoca fome nos peludos e os levam a comer de forma exagerada.




Perda do instinto animal?

Fica aqui uma reflexão importante: trazer os pets para nosso convívio familiar nos fez humanizá-los em demasia, processo conhecido como antropomorfismo, o que facilita a perda do instinto primordial de sobrevivência. Estaríamos, nós, influenciando nesse impulso natural de nossos animais a ponto de fazê-los não reconhecer tais perigos iminentes?


Eu, como paisagista e tutor de vários animais de estimação, proponho uma observação e acompanhamento de seus animais quando estiverem juntos no jardim. Se você perceber algum interesse diferente dos pets pelas plantas tóxicas, seria importante retirá-las ou replantá-las em locais que eles não tenham acesso.



Se você precisar de ajuda para eliminar os riscos de intoxicação de seus pets ou mesmo para fazer uma reeducação comportamental de seu animalzinho, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em te atender e achar uma solução mais adequada para o seu caso.


Grande abraço,


André Cenak e Ana Tozzo


Olá, eu sou André Cenak, Paisagista, proprietário do Jardim Salvaterra Paisagismo e escritor aqui na Art Wall. Hoje continuamos a nossa conversa porém sobre como manter seu jardim bem cuidado em épocas de sol.


Sou Ana Tozzo, adestradora de cães e terapeuta de humanos. Fascinada pela análise do comportamento, ampliei meus estudos em ABA, Filoneuroterapia, Terapia Juguiana, afim de oferecer o melhor a todos que me procuram. Hoje atuo como adestradora, professora, terapia assistida com animais (TAA) e terapeuta. Para conhecer um pouquinho mais sobre os trabalhos que ofereço siga @anatozzopets e @anatozzoterapeuta.


Os artigos publicados neste blog expõem o pensamento de seus autores sobre um determinado tema de interesse público, sendo da responsabilidade de cada autor o conteúdo aqui veiculado.

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